Entre 12 e 18 meses as missas no Convento da Penha serão em um espaço mais apertado. O santuário está sendo restaurado, e o altar-mor - primeira etapa da obra - já foi isolado. Em determinado período, as celebrações serão transferidas para a área do campinho.
O trabalho começou há alguns dias e será realizado aos poucos, de acordo com a verba e o material que os freis arrecadarem por doações.

"Explicamos ao público que passaríamos pela reforma. A maioria preferiu fazer as missas no mesmo local, apesar da área menor para os fiéis. Mas podemos usar o campinho, se necessário", explicou o frei Bertolino Tholl, guardião do Convento.

Segundo o frei Bertolino, o espaço precisava de melhorias. "O altar-mor é feito de madeira, com os encaixes em dourado. Ele é o início de tudo, e está na área construída pelo frei Pedro Palácios", explica.

A restauração do Convento da Penha foi dividida em três etapas. A primeira está em execução, após liberação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), no fim de julho.

No segundo semestre de 2010, a perspectiva é iniciar a recuperação do telhado da igreja e a pintura da nave e dos corredores. "Serão etapas mais rápidas, mas teremos que fechar esse espaço e realizar as missas no campinho", conta o frei Bertolino.

Durante o trabalho, foram encontradas algumas partes do altar que eram decoradas com ouro. "Esses trechos foram tapados e pintados em dourado, para dar uniformidade a obra. Vamos retirar essas camadas, limpar o ouro onde tem e colocar onde ainda não há", explicou a restauradora Catarina Zambe Costa, 45 anos.

O trabalho dela e do marido, o restaurador Ailton Tadeu Costa, 52, deve ficar pronto até fevereiro de 2011. (Maurílio Mendonça)

Fonte: GazetaOnline