No Dia Mundial do Rock, seis bandas capixabas mostram que o bom e velho rock and roll não morreu, ao contrário, se reinventa a cada instante. A Estação do Porto, no Centro de Vitória, foi o cenário para as apresentações dos grupos Proxy, Alamo, Clímax, Auria, Confeito da Mafalda e Supercombo.
O guitarrista da banda Proxy - primeira a se apresentar no Armazém 5 da Codesa, onde acontece o evento - Henrique Landin, conta que na essência o rock continua o mesmo, mas há sempre uma idéia, uma nova sonoridade que pode enriquecer ainda mais a linha melódica. "As pessoas vão aprendendo mais, testando novas coisas, inventando. Isso é o que tem de novo na música. Acrescentamos elementos ao rock, mas ele nunca deixa de ser o rock", completa.
O vocalista da banda Auria, Rafael Braz enfatiza que a paixão pelo rock é o que faz com que persistam e continuem a ensaiar e se apresentar. "No final das contas o que vale é a gente chegar em um local, encontrar o pessoal de outras bandas, conversar, sentar para comer alguma coisa e falar do show. A música é um pretexto para estarmos com nossos amigos", destaca Rafael. O guitarrista da banda, Vitor Zorzal, completa. "Quase nunca a gente ganha dinheiro, o que vale é a vontade de todo mundo se juntar para tocar".
É dia de rock
O dia 13 de julho é considerado o Dia Mundial do Rock desde 1985, época em que aconteceu o festival Live Aid - que levantava a bandeira do fim da fome na Etiópia. O festival aconteceu na Filadélfia (EUA) e em Londres (Inglaterra), simultaneamente, e levou bandas lendárias, como Black Sabbath, Status Quo, INXS, Loudness, Mick Jagger, David Bowie, Dire Straits, Queen, Judas Priest, Bob Dylan, Duran Duran, Santana, The Who e Phil Collins.
Na época, a arrecadação ultrapassou os U$ 60 milhões.
Fonte: GazetaOnline
Enviado Por:
Eliaro
Publicado em 13/07/2008 às: 20:42