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Vila Velha: trânsito vai exigir paciência extra até o fim do ano
 


Trânsito confuso, falta de estacionamento, muito barulho. Esse é o resultado das obras de recuperação e modernização das avenidas Jerônimo Monteiro e Champagnat, que vêm causando transtornos aos moradores da região do Centro e da Praia da Costa e a quem passa por ali. A previsão é de que isso tudo permaneça até o final deste ano, assim como na Avenida Carlos Lindenberg e nas orlas de Itapoã e Itaparica, que também estão em obras.

Para percorrer o trajeto entre o Colégio Marista e o cruzamento com a Avenida Hugo Musso, trecho principal da Avenida Champagnat, gastam-se, em média, 20 minutos no horário de pico. Antes, o mesmo percurso era feito em menos de cinco minutos, no mesmo horário.

Comerciantes da região afirmam que tiveram uma queda de 30% nas vendas nas últimas semanas. Eles creditam o prejuízo ao excesso de barulho, à falta de estacionamento e ao trânsito.

A previsão da prefeitura é garantir, até o final deste ano, duas vias despoluídas visualmente. Mas, para alcançar esse objetivo, é preciso terminar de instalar a tubulação do lado esquerdo da Avenida Champagnat, fazer o mesmo do lado direito, mudar a calçada e começar a instalar a fiação subterrânea nas duas avenidas, com a ciclovia, para depois retirar o excesso de postes.

Com isso, muito asfalto ainda deve ser quebrado pela britadeira, muito carro ainda vai buzinar no trânsito lento (que funciona como uma sanfona: em alguns quarteirões flui em três faixas, em outros em duas), e muita área de calçada e de estacionamento será ocupado pelos entulhos e tapumes da obra.

"Tem que ter paciência. Eu mesmo, que trabalho na (Avenida) Champagnat, prefiro deixar meu carro na Rua Jerônimo Monteiro, aqui do lado, e ir andando até o trabalho. Assim, se reduz o problema", comenta Renato Cabrine, 26 anos, dono de um estúdio de fotografia.

Cronograma da obra
1ª etapa. O trecho da Avenida Jerônimo Monteiro, do Shopping da Terra até a Praça Duque de Caxias, já recebeu a tubulação nos dois lados da via

2ª etapa. O lado esquerdo da Avenida Champagnat está com a tubulação quase concluída. Nas próximas semanas, começa a obra na parte esquerda da via

Calçadão. A licitação para fazer o calçamento novo e ciclovia foi concluída. A obra deve ser entregue nos próximos três meses

Fiação. Começou o processo de licitação para contratar empresa que vai passar a fiação subterrânea na tubulação instalada e retirar fios e postes das avenidas

Conclusão. A obra deve ser concluída no final deste ano.

À noite, no horário de pico, situação fica ainda pior

A intenção era simples: comparar o tempo gasto pelos motoristas que seguem de Bento Ferreira, em Vitória, até a Praia da Costa, em Vila Velha, em dois horários distintos.

O primeiro trajeto foi feito às 13h25. Livre de trânsito e de acidentes, todo o percurso foi feito em 11 minutos. Desses, três minutos foram usados para passar pela Terceira Ponte e mais dois para, após as lombadas eletrônicas (radares), chegar até a praia, no cruzamento das avenidas Champagnat e Gil Veloso.

O segundo trajeto não foi tão tranqüilo assim. O relógio já marcava 18h18 quando a reportagem de A GAZETA saiu de Bento Ferreira em direção à Praia da Costa. Os 11 minutos gastos à tarde foram suficientes apenas para a equipe chegar ao Palácio do Café, nas proximidades da entrada da Terceira Ponte.

Apesar do tráfego intenso de veículos, por conta do "rush" tradicional, a passagem pela ponte foi rápida: durou pouco mais de cinco minutos. O problema foi quando a reportagem chegou à Avenida Champagnat, já em Vila Velha.

O percurso foi ainda mais prejudicado por conta das interdições na via. O que se via, e intensamente se ouvia, durante os dez minutos que ali ficamos, era um som estridente de buzinas de motoristas impacientes e insatisfeitos. A ?viagem? só terminou às 18h58.

De olho no futuro...
"Não tem como não reclamar de obras, elas sempre trazem transtornos. Mas temos que pensar em como o local vai ficar. O problema é que essas obras todas estão sendo feitas de uma só vez?
Adenir Ramaldes
Dona de casa, 67 anos, que passava ontem, a pé, pela Avenida Champagnat

... e no presente
"Caiu em 30% o movimento na minha loja por conta do trânsito e do barulho da obra. Minhas clientes, boa parte delas grávidas que se consultam numa clínica localizada em frente, desistem de atravessar a rua para ir à loja. É um desconforto para todos?
Sueli Bastos Medeiros
empresária

Calçadas novas e uma ciclovia
A Prefeitura de Vila Velha garante que toda a obra será concluída até o final do ano, mas diz que os transtornos do trânsito, por conta das interdições de uma das faixas da Avenida Champagnat, devem ser reduzidos quando todas as tubulações forem instaladas. A previsão, para isso, é de um mês.

Mas, após essa etapa, começa a ocupação das calçadas para a reforma, além da construção da ciclovia. ?Faremos uma área de proteção para os pedestres e, também, de separação com os veículos. Porém é uma situação momentânea. Infelizmente, isso tudo terá que acontecer?, explicou o secretário de Serviços Urbanos, Romário de Castro.

"Nossa intenção é recuperar a importância dessa via para a cidade", defende Castro. "Deixaremos a via mais limpa, retirando o excesso de postes e deixando toda a fiação subterrânea", completa o assessor técnico da Secretaria de Obras, Roberto Médice.

Segundo o secretário de Serviços Urbanos, agentes de trânsito já ficam em pontos fixos das avenidas Champagnat, Jerônimo Monteiro e Carlos Lindenberg. Entretanto nenhum deles foi visto pela reportagem entre as 13 e as 15 horas de ontem. Sobre o fato de a obra ser feita de uma vez só, Médice explica que a intenção é acelerar todo o processo, tentando causar o mínimo de desconforto ao cidadão.

Lindenberg: prazo é antecipado
As intervenções na Avenida Carlos Lindenberg, em Vila Velha, começaram há cerca de três meses, com interdições parciais nos dois sentidos da via na altura do 1,9 quilômetro, que será reformado e recuperado. Mesmo sendo um trecho pequeno, a previsão é que só esteja concluído no final deste ano.

"Antes, estava previsto que a obra seria entregue em fevereiro do ano que vem. Mas a empresa propôs reduzir a quantidade de concreto armado e aumentar o do tipo asfáltico, o que reduz o tempo da obra", diz o assessor técnico da Secretaria de Obras de Vila Velha Roberto Médice.

Segundo ele, a ação foi adotada pela prefeitura devido ao grande transtorno que a obra vem causando. "São mais de 40 mil veículos circulando por dia nessa via", explica. O trecho vai ganhar, ainda, três faixas em cada sentido e área para estacionamento. A calçada também será refeita, com a inclusão de ciclovia num dos lados da avenida.

Valor
R$ 14 milhões
Esse é o valor, aproximado, do investimento a ser aplicado na obra da Avenida Carlos Lindenberg. No montante entram verbas destinadas pelas administrações municipal e estadual.

Reclamação também em Itapoã
Enquanto ainda não é definida a quantidade de quiosques que poderão ser construídos nas orlas de Itaparica e Itapoã, em Vila Velha, os proprietários dos estabelecimentos atuais temem ter que sair do local com uma indenização de pouco mais de R$ 22 mil.

"Do jeito que eles deixaram o calçadão, todo destruído e cheio de entulho, todo mundo vai aceitar esse dinheiro, que não vale nada, e sair daqui", reclamou Gerson Pimentel Bonifácio, 46 anos, dono do Quiosque do Nivaldo.

A idéia da prefeitura é retirar todos os 56 quiosques que ainda restam - eram 153 antes - além de reformar a calçada, incluir ciclovia e quatro banheiros, realizar obras de drenagem e alterar trânsito e estacionamentos.

Isso está orçado em R$ 11 milhões. A obra deve ser entregue neste ano. Mas os quiosques novos ? que inicialmente seriam 84, caíram para 57, depois 40, e agora estão em 32 ? serão construídos e custeados pelos próprios vencedores das permissões para uso do local.

"O que acontece em Itapoã é um absurdo. Sou de Belo Horizonte e vou vender o apartamento que comprei em Itapoã e arranjar outro em Guarapari. Praia sem quiosque não é praia", reclamou o representante comercial Rui Roberto de Melo, 56 anos. 

Reprodução/Google Maps

Foto: Reprodução Google Maps. Fonte: Gazeta Online.

Enviado Por: Eliaro
Publicado em 22/07/2008 às: 05:27
 

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