No trajeto, o que se via eram motoristas irritados com o abuso de outros, ônibus lotados com passageiros demonstrando cansaço e muito barulho de motores e apitos de guardas municipais, enquanto estávamos em Vitória. Já em Vila Velha, nenhum guarda foi visto pela reportagem.

Acompanhe:

18h - Saímos da Rede Gazeta e pegamos a avenida César Hilal, sentido terceira ponte. Para conseguirmos ter acesso a César Hilal, contamos com a educação de um motorista que aceitou dar a vez para ao carro da reportagem, depois de esperarmos quase cinco minutos. Os pontos estavam lotados.

18h20 - Continuamos na César Hilal, já chegando a rua Ducla de Aguiar que dá acesso ao pedágio. Vinte minutos se passaram e não chegamos a percorrer dois quilômetros. No entroncamento de quem vem da Avenida Jones dos Santos Neves e Reta da Penha e pega a Ducla de Aguiar, só mesmo o sinal de trânsito e a orientação da Guarda Municipal para o trânsito fluir melhor.

18h30 - Chegamos, em fim, ao pedágio. Pelas cancelas manuais, poucos veículos se acumulavam. Porém, quando retornamos, por volta das 19h20, a situação era diferente. Filas e mais filas para passar pela cancela. Quem opta pela Via Expressa, ganha uns minutinhos de tempo, no entanto, logo esbarra no congestionamento durante a subida.

18h40 - Atravessar a Terceira Ponte foi considerado tranqüilo, visto o horário que passamos. Encontramos retenções na subida e na descida próximo à entrada das ruas Luciano das Neves e Antonio Ataíde, em Vila Velha.

18h55 - A avenida Champagnat, que dá acesso a Praia da Costa e Itapoã, estava um caos. Não tanto pelo grande fluxo de veículos, mas sim pelas obras da prefeitura que se estendem por toda via. A atenção tem que ficar redobrada. Quando menos se espera o motorista da frente acaba sendo obrigado a passar para a outra via, desviando das obras, e quem está atrás...pé no freio. Haja amortecedor para passar nos buracos.

19h10 - Entramos na avenida Gil Velozo, na orla, onde o trânsito estava melhor. Retornamos então pelo Centro da cidade, rumo à Vitória. Trânsito tranqüilo. Passando pela ponte sentido Vila Velha X Vitória, o que se via no sentido contrário eram as mesmas retenções que havíamos encontrado. No entanto, já na capital capixaba, ao pegarmos a avenida Nossa Senhora da Penha, mais trânsito lento, próximo a entrada do Tribunal de Justiça. Motivo: acesso à terceira Ponte. Gastamos cerca de 15 minutos para fazer um trajeto de aproximadamente 500 metros.

19h30 - Chegamos à Rede Gazeta, em Bento Ferreira.

Duração do percurso: aproximadamente uma hora e dez minutos.

A assessoria da Rodosol, concessionária que administra a Terceira Ponte, informou que não tem como prevê os dias mais complicados para o motorista que passa pela ponte. No entanto, eles afirmam que na segunda e na sexta o motorista sempre irá encontrar um o fluxo de veículos mais intenso nos horários de pico. O mesmo pode ocorrer nos outros dias, em qualquer horário. Basta ter uma simples interrupção na via.

Para facilitar a vida destes motoristas, nos horários considerados críticos a empresa coloca em atuação os "papa filas", que são aquelas pessoas que ficam na extensão das filas de carro, vendendo o ticketi de acesso a cancela. Quanto a esses profissionais, a Rodosol pede uma compreensão aos motoristas que acabam se irritando com eles quando não acaba conseguindo comprar o ticketi. A empresa explica que eles tem que adotar todo um procedimento logístico que não deixa formar uma outra fila por causa dessa cobrança.

Fonte: GazetaOnline