Mais uma sexta-feira onde o capixaba é castigado pela chuva. Muitas ruas do muncípio de Vila Velha ficaram completamente alagadas. O transtorno não poupou ninguém pois a chuva começou no início da manhã e não deu trégua no resto do dia. O trânsito ficou um caos. As obras espalhadas pela cidade contribuíram para a infelicidade dos motoristas que tiveram que ter paciência e cautela para andar pelas ruas do município.

Na Avenida Carlos Lindenberg, sentido Centro - São Torquato, bem perto do cruzamento com a avenida Darly Santos parte da pista estava completamente inundada. Alguns motoristas se arriscavam em atravessar a água, outros preferiram não terem o desgosto e o prejuízo de ver o carro parado, como o ´bater´ o motor. Estes atravessavam o canteiro central da pista e retornavam sentido centro da cidade.

Em algumas áreas do bairro Alecrim há risco de deslizamentos de encostas. Em Jaburuna um buraco aberto pela chuva atrapalha o fluxo de veículos.

Nos bairros Cobilândia e Rio Marinho as ruas alagaram rapidamente com a chuva forte. No início da tarde os moradores ainda encontravam dificuldades. A aposentada Marilene Rosa fazia malabarismo na rua principal de Rio Marinho, se arriscando entre os carros, para conseguir chegar em casa.

"Desde cedo eu precisava ir ao mercado. Quando a chuva deu um trégua eu fui. Mas olha a minha situação. Com sacolas na mão e passando dentro de água. Na minha rua a água já baixou, mas está completamente cheia de Lama. É pedir a Deus para que essa chuva não continue durante a noite, porque se não a situação neste sábado será pior", afirma Marilene.

Na Ilha dos Aires, os moradores das ruas Fernando Coelho e Eucaliptos ficaram completamente ilhados. Nem mesmo o carro de reportagem que percorreu o município nesta tarde conseguiu passar. Em Cocal a situação foi a mesma. Clientes que estavam em bares na rua Annor da Silva ficaram ilhados. O jeito foi sentar e aguardar a água baixar.

Ao que parece, os únicos que gostaram da chuva desta sexta-feira foram os surfistas. Na praia de Coqueiral de Itaparica, vários deles aproveitaram as ondas grandes e colocaram as pranchas na água. A chuva, o vento e frio não foram impencilho para eles. Para piorar a situação dos que saíram para trabalhar ou estudar em Vitória, o retorno pela 3ª ponte no final da tarde já estava um caos.

Fonte: GazetaOnline