Nem tudo saiu como planejado. Em reunião com o secretário municipal de Cultura, Alvarito Mendes Filho, realizada na última quarta-feira (10), comissão de representantes dos contemplados pela Lei Vila Velha Cultura e Arte entregou carta ao secretário requerendo a prorrogação do prazo para troca de bônus, que expirou exatamente no dia da reunião. O requerimento de prorrogação do prazo deve ser uma das pautas da reunião desta terça-feira (16) do Conselho Municipal de Cultura.
Este é o primeiro ano da Lei. Promulgada em 2007, a recém-nascida iniciativa contemplou 65 projetos, destinando quase R$ 1,2 milhão para a produção cultural. Eis, porém, o grande problema: dos 65 contemplados pela lei de incentivo cultural canela-verde, 18 ainda não conseguiram o “apoio” das empresas. Daí o receio de que seus projetos não saiam do papel.
A pesar do alto número dos que não fizeram a troca, a comissão encara o fato com normalidade. Existe o consenso de que, como é o primeiro ano de funcionamento da Lei, muitas empresas ainda não têm o pleno conhecimento de seus mecanismos, uma grande pedra no caminho entre os artistas e seus “financiadores”.
A comissão também aponta outros três fatos que emperram o processo. A data a partir da qual os bônus começaram a serem trocados, 03 de junho, o que deu aos artistas apenas seis meses para uma aproximação junto às empresas. A campanha eleitoral, período em que muitos profissionais de comunicação e cultura estão envolvidos nos pleitos políticos, e as greves dos bancos, que dificultaram as transações bancárias em outubro.
A comissão é organizada pelo Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Espírito Santo (Sated/ES), pela Associação dos Cineclubes de Vila Velha e pela ABD&C/ES (Associação Brasileira de Documentaristas e Curtas-metragistas do Espírito Santo).
Fonte: Seculo Diário
Enviado Por:
Eliaro
Publicado em 16/12/2008 às: 06:22