A Rodosol pediu um prazo maior ao governo do Estado para responder se acatará ou não a proposta de execução da obra de construção de um viaduto sobre a Avenida Carioca, em Vila Velha. A intervenção está orçada em R$ 14,8 milhões e visa à redução dos congestionamentos na Terceira Ponte.
A concessionária informou, por meio de nota, que um ofício foi enviado nesta segunda-feira (15) para o governo, solicitando prazo de 10 dias para que os técnicos e os auditores da empresa possam analisar o relatório entregue no último dia 10. Segundo a Rodosol, o prazo é necessário dada a extensão do relatório. Só depois de bem avaliá-lo, será possível responder às questões apresentadas.
O vice-governador Ricardo Ferraço anunciou que irá acatar o pedido de mais tempo pela concessionária. "Não vejo problema em atender ao pedido de mais prazo pela concessionária. Não é a pressa que nos motiva, e sim a certeza de que não podemos abrir mão de uma obra importante para a melhoria do fluxo na Terceira Ponte", disse Ferraço.
Com base no estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas, que analisou a situação econômico-financeira do contrato de concessão, o governo do Estado decidiu pela não encampação da Terceira Ponte, porque isso custaria aos cofres públicos R$ 428 milhões, referentes a quebra do contato. Mas o governo propôs que a Rodosol assuma os custos de uma "alça" no sentido Vitória/Vila Velha.
O projeto contempla a construção de uma nova saída de veículos que comece na altura do redutor de velocidade, passe pelo morro do colégio Marista, transponha a avenida Carioca e termine na rua Mário Almeida, futura avenida Perimetral, ao lado do shopping existente no local. Ao todo, a via, com espaço para ciclovia e trânsito de pedestres, terá 800 metros de comprimento, incorporando um viaduto de 151 metros.
Mas a recusa da Rodosol pode atrapalhar os planos do governo, já que o contrato de concessão não impõe à empresa obrigatoriedade de realizar a obra.
Fonte: GazetaOnline
Enviado Por:
Eliaro
Publicado em 16/12/2008 às: 06:28