A relíquia de São Francisco de Assis chegou, na noite da última quarta-feira (19), à capital do Estado envolta de mistérios sobre a sua natureza. O padre, Hiller Stefanon Sezini, responsável pela relíquia, adiantou apenas que o objeto pertenceu ao Santo, conhecido como protetor dos animais e do meio ambiente. O segredo será revelado somente no dia 4 de abril em uma missa na Igreja São Francisco, em Itapoã, em Vila Velha.

O padre, Hiller Stefanon, solicitou a vinda da relíquia para a Igreja São Francisco por meio de uma carta enviada à Cúria Geral dos Franciscanos, em Assis, na Ìtalia, há cerca de um ano. O pedido foi levado à cidade de Assis, por meio do Frei Augusto Koening, da Ordem dos Frades Menores Provincial de São Paulo e aceito, em novembro do ano passado.

A presença da relíquia na Igreja, explicou padre Hiller, pretende aumentar o afervoramento da fé dos cristãos daquela e de outras regiões. Ele explicou que a relíquia pode se tratar de uma parte do corpo do santo ou de um objeto que tenha pertencido ou tenha sido tocado por ele. Neste caso, a relíquia, guardada em uma pequena caixa, na casa do padre, se trata de um objeto que pertenceu a São Franscisco de Assis.

"Normalmente a relíquia não é algo grande, não é para pensar que é o hábito inteiro de São Franciso, ou a mão ou o pé do santo, ou o cordão, a mesa e o prato que ele usou. É algo que pertenceu a ele, que é dele, mas é um objeto muito pequenininho. Mas a grandiosidade da relíquia não está em seu tamanho, está em seu significado e no valor espiritual e afetivo que ela contém para as pessoas".

A relíquia ficará permanentemente em um relicário, na Igreja São Francisco, após a missa na qual será apresentada à comunidade. A data foi escolhida especialmente, pois todo dia 4 de cada mês, é celebrada uma missa em lembrança ao dia 4 de outubro, dia do santo.

Fonte: GazetaOnline