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Mais câmeras vão vigiar as ruas da Grande Vitória
 


Nos próximos meses, o olho eletrônico que monitora três municípios da Grande Vitória - e que conta atualmente com 46 câmeras -, terá sua capacidade quase triplicada. Vitória, Vila Velha e Serra se preparam para adquirir mais 132 equipamentos, que vão fazer o videomonitoramento dos parques e ruas destas cidades. O investimento ultrapassa R$ 3, 15 milhões.

Os equipamentos estão sendo adquiridos com recursos municipais e do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). Vão ser instalados em locais de grande circulação de pessoas, onde há concentração de centros comerciais e financeiros e em áreas de vulnerabilidade social, com elevados índices de criminalidade. Além das câmeras, também estão sendo viabilizadas novas Centrais de Videomonitoramento.

O investimento a ser feito pelos municípios, segundo o major Nylton Rodrigues Ribeiro Filho, diretor do Centro Integrado de Operações e Defesa Social (Ciodes), terá retorno imediato. Nos locais videomonitorados, há redução de até 60% dos crimes. "E, para os crimes que ocorrem, é possível ter uma resposta mais ágil da polícia, com intervenções preventivas, repressivas e investigativas", observa.

Expansão

A expectativa do diretor do Ciodes é de que mais cidades da Região Metropolitana participem do projeto, denominado "Olho Digital", e que se configura em uma parceria entre Estado e municípios. Dentre eles, Guarapari e Cariacica. Há intenção ainda de expandi-lo para o interior, onde outros dois municípios já aderiram: Cachoeiro e São Gabriel da Palha.

Nas três cidades onde já foram instaladas as câmeras, têm sido flagradas, principalmente, ocorrências ligadas ao tráfico de drogas, roubos ao patrimônio e a pessoas. Em Vitória, que conta com oito equipamentos desde fevereiro do ano passado, o registro de entorpecentes acumula 48% das ocorrências. Mas há também flagras de agressões, atentado ao pudor, furtos e tentativas de homicídio, cujas ocorrências, em muitos casos, foram até impedidas com a atuação da guarda municipal e da Polícia Militar. Resultado que estimulou o município a ampliar o número de câmeras. "Até o final do ano, vamos monitorar mais 35 pontos", diz o secretário de Segurança Urbana, João José Sana.

Na Serra, o sistema foi implantado em 2007 e é o mais antigo da Grande Vitória. Atualmente, conta com 12 câmeras que vem ajudando, principalmente, a inibir as ações do tráfico. A próxima etapa agora, segundo o secretário de Defesa Social do município, Joel Lyrio, é instalar os novos equipamentos em locais com elevada incidência de homicídios, o que vai ajudar na atuação da polícia.

Já em Vila Velha, os 14 equipamentos instalados no litoral, no início do ano, ajudaram a reduzir em 83% a criminalidade na região, evitando ocorrências variadas, além de, segundo Ledir Porto, secretário de Defesa Social do município, tornar mais eficiente as ações da polícia na repressão aos crimes.

Eficácia
40 policiais
É o número de homens da Polícia Militar que uma câmera substitui, em uma área de 2 mil metros de diâmetro. Fiscaliza em 360° e filma durante 24 horas. As imagens possuem marca d?água de segurança e não podem ser editadas

Sensação de segurança é maior
Saber que a rua em que transita está sendo monitorada dá ao cidadão a sensação de segurança. "Ele sabe que, por trás do equipamento, alguém está vigilante, cuidando da cidade", observa Ledir Porto, secretário de Defesa Social de Vila Velha. Esse tem sido um dos principais fatores que tem levado os municípios a adotar o sistema.

Porto ressalta que a câmera não substitui a ação policial, mas aumenta a presença deles nas ruas. Para que isso ocorra, destaca o major Nylton Rodrigues Ribeiro Filho, diretor do Centro Integrado de Operações e Defesa Social (Ciodes), é fundamental a parceria entre as cidades e a Polícia Militar. "Não adianta nada você ter a imagem sem a pronta resposta da polícia à ocorrência", destaca.

O maior ganho, destaca o Rodrigues, é com a prevenção. As câmeras ajudam a inibir os delitos e estimular a legalidade. "Por isso é importante informar, com placas, as áreas que são monitoradas", diz.

O secretário de Segurança Urbana de Vitória, José João Sana, reconhece que os equipamentos têm sido um importante instrumento de prevenção, mas alerta para a importância da adoção de outras ações. "Por si só, elas não resolvem os problemas. São importantes, garantem a ação da polícia, mas é preciso acoplar também medidas preventivas, tratando a violência de uma forma global", diz Sana.

Ele destaca, por exemplo, as ações em conjunto com o Batalhão de Trânsito, no Madrugada Viva, o "Cidade Legal", que fiscaliza bares e restaurantes, e o combate ao transporte clandestino, dentre outras que visam a combater os diversos tipos de ilegalidade.

De olho nos conflitos de trânsito
Não só para as ocorrências ligadas à criminalidade, como tráfico, roubos e homicídios vão ser utilizadas as câmeras de videomonitoramento. O trânsito e a organização urbana são outro foco dos municípios.

Em Cachoeiro, por exemplo, as 12 câmeras vão dar suporte ao trânsito. A mesma central de monitoramento está integrada aos dez novos semáforos, com temporizador, recentemente, instalados em pontos de maior fluxo de veículos e de pessoas da cidade. Do local, é possível controlar o fluxo de veículos e o tráfego de pedestres pelas faixas da cidade.

Não é diferente em Vitória, onde o segundo lugar em ocorrências é garantido pelos conflitos de trânsito. Situação semelhante a de São Gabriel da Palha, que pretende reduzir os conflitos de trânsito, principalmente, nas saídas das escolas.

O secretário de Defesa Urbana de Vila Velha, Ledir Porto, vai ainda mais longe. Já pensa em unir todas as câmeras de videomonitoramento com as outras instaladas em unidades de saúde, escolas e demais prédios públicos. A proposta é criar uma grande rede de monitoramento pública.

"Um sistema muito mais eficiente, que atua em tempo integral, ajudando a organizar o trânsito, a manter a cidade limpa, organizada, sem conflitos, com o patrimônio preservado. Tudo isso com equipamentos que o município já dispõe", observou Ledir.

Cachoeiro e São Gabriel com ruas monitoradas
Dois municípios do interior já aderiram ao projeto "Olho Digital" e vão ter as ruas, e entradas e saídas das cidades monitoradas por câmeras. O primeiro a adotar o videomonitoramento foi Cachoeiro, no Sul do Estado.

Na cidade, com mais de 195 mil habitantes, foram instaladas 12 equipamentos, todos ligados a uma central, onde atuam guardas municipais e policiais militares. O investimento foi de R$ 298 mil, oriundo dos royalties do petróleo. Ainda não há dados estatísticos, mas o capitão Fabrício Martins, diretor da Secretaria de Segurança e Trânsito de Cachoeiro, afirma que já é perceptível uma redução nas ocorrências.

O primeiro balanço será dentro de um mês, mas o município já se prepara para ampliar o sistema. Assinou um convênio com o Estado para comprar mais seis câmeras que devem ser instaladas até o final do ano.

Com menos de 30 mil habitantes, São Gabriel da Palha, no Norte, é outra cidade que já se prepara para adotar o videomonitoramento. A prefeitura local viabiliza a compra de 8 equipamentos que vão ser instalados no Centro e nas entradas e saídas da cidade.

Segundo Paulo Roberto Valentim, secretário de Obras do município, as câmeras vão ajudar a garantir a segurança que não poderia ser viabilizada de outra forma. "Como em outras localidades, temos defasagem de efetivo policial e as câmeras vão ajudar a garantir a segurança", disse. No município, as ocorrências mais frequentes são de danos ao patrimônio público.

Fonte: Jornal AGazeta

Enviado Por: Eliaro
Publicado em 10/04/2009 às: 14:33
 

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