Aproveitando mais uma crendice cultural do povo capixaba, Luiz Guilherme Santos Neves, escreveu a peça "Auto do Túmulo de Anchieta”, que é dirigida por Paulo DePaula, e conta com atores do Teatro da Barra E/S. O espetáculo será apresentado na Igreja Católica de São Torquato, neste sábado (16), a partir das 20 horas, com entrada gratuita.
Com o patrocínio da Lei Vila Velha Cultura e Arte e apoio cultural da Prysmian Cables & Systems, o auto conta farsas episódicas e utiliza personagens do passado e da atualidade para divertir e, ao mesmo tempo, criticar certas posturas existentes na sociedade. Tudo começa quando é lançado um edital para concorrer a vagas no túmulo do Padre José de Anchieta.
Os candidatos têm que apresentar variados documentos que comprovem suas virtudes. Maria Ortiz, Frei Pedro Palácios e Mestre Álvaro formam a comissão de notáveis responsável por analisar se os candidatos são aptos ou não a ganharem a vaga. A partir daí, surgem diferentes e polêmicos personagens que movimentam a peça.
Padre José de Anchieta
Em 1609, o padre José de Anchieta, falecido na aldeia de Reritiba – hoje, cidade de Anchieta – teve seu corpo levado no ombro de índios para a vila de Vitória, onde foi sepultado num túmulo na igreja de São Tiago (hoje, palácio Anchieta).
Logo depois, seus despojos foram retirados do túmulo e enviados para a Bahia. No Espírito Santo, ficaria apenas uma tíbia, ainda conservada num estojo, no museu da igreja de Nossa Senhora da Assunção, fundada pelos jesuítas em Anchieta. Desde então, o túmulo do beato manteve-se vazio, mas conservou sua tradição de monumento histórico e patrimônio cultural do Estado do Espírito Santo.
Fonte: PMVV
Enviado Por:
Eliaro
Publicado em 15/05/2009 às: 18:02